Ginecomastia pré-operatório

Publicado em: 05/04/2017 | Última Atualização em 17/10/2024

Na ginecomastia, infelizmente, chega um momento ao qual o tratamento medicamentoso e/ou natural, baseado em exercícios e dietas, e a cirurgia se torna a única solução viável para o problema. Torna-se comprovado que o paciente precisará de operação quando o quadro não proporciona nenhum tipo de regressão espontânea no período entre 12 e 18 meses após o início do tratamento medicamentoso.

Depois disso, o diagnóstico para a ginecomastia é comprovado como tendo a cirurgia como única opção. Claro, algumas questões, além do diagnóstico é necessário para a realização do procedimento cirúrgico. É o que chamamos de ginecomastia pré-operatório.

A avaliação de cada caso

Uma criteriosa avaliação clínica pré-operatória precisa ser feita com o objetivo de reduzir riscos de eventos cardiológicos, anestésicos e tromboembólicos. Tudo, claro, para garantir a total e absoluta segurança do paciente durante o procedimento cirúrgico.

Para fazer isso, o especialista precisa efetuar seu diagnóstico, ou seja, determinar o seu tipo e grau de ginecomastia e, em seguida, explicar como será o tratamento, técnica proposta de cirurgia e todas as possíveis cicatrizes resultantes da cirurgia.

Diagnóstico

Para fazer o diagnóstico de ginecomastia, a parte clínica entra em ação, porém, imagens provenientes de mamografias e ultrassonografias são muito úteis para determinar o grau da ginecomastia e também se é um caso real ou de pseudoginecomastia.

Procedimentos

Os procedimentos cirúrgicos pelos quais você poderá se submeter são:

  • Lipoaspiração
  • Incisão de webster
  • Incisão Peri-Areolar Circular
  • Incisão Peri-Areolar + Incisão no Tórax
  • Incisão Peri-Areolar + Incisão submamária

Avaliação do quadro pré-operatório

Uma vez que a ginecomastia é comprovada, assim como a única forma de tratamento sendo a cirurgia, exames laboratoriais de sangue para avaliar os níveis de hemoglobina, função renal e hepática, coagulação do sangue e glicemia são solicitados. Outros exames como raio X de tórax e eletrocardiograma são essenciais para avaliação cardíaca e pulmonar, também se fazem necessário.

O histórico do paciente também é impreterível no período pré-operatório. Isso para determinar se o paciente possui doenças de base, como hipertensão, diabetes, entre outras. Claro, novos exames serão pedidos caso o paciente não possua um histórico descritivo bem-elaborado.

E, se for o seu caso ter uma dessas determinantes, medicações correspondentes à sua condição precisarão ser interrompidas por no mínimo 15 dias antes da cirurgia. Nenhuma outra droga será permitida neste tempo sem autorização do médico-cirurgião.

No dia exato da cirurgia, um jejum de oito horas se faz necessário. Tanto de alimentos sólidos quanto líquidos. É recomendado chegar com duas horas de antecedência para iniciar os procedimentos, como a troca de roupas.

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