Graus da Ginecomastia

Tipos de Graus da Ginecomastia

Embora não seja um problema sério, a ginecomastia é a causa de muito desconforto e da baixa autoestima. Além disso, ao contrário do que muitos pensam, o aumento anormal das mamas não é uma doença exclusiva dos adolescentes, podendo afetar também recém-nascidos e idosos.

Diversas classificações foram propostas para a diferenciar a Ginecomastia. Destas, utilizamos 2 classificações, uma histológica e outra clínica.

Em 1972, Bannayan e Hajdu classificaram a ginecomastia em três tipos histológicos:

  • Tipo florido: é a forma ativa da ginecomastia, há intensa atividade de proliferação dos tecidos mamários. Tem curta duração, geralmente inferior a quatro meses.
  • Tipo fibroso: é a forma inativa da ginecomastia, as alterações do tecido mamário já se estabilizaram, com presença de fibrose. Mais comum após um ano de duração.
  • Tipo intermediário: é uma forma mista de ginecomastia, com áreas floridas e áreas fibróticas. Encontrado entre 5 e 12 meses de duração.

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Essa classificação é útil para entendermos que apenas ginecomastias em atividade, ou seja, do tipo florido ou intermediário terão resposta ao tratamento medicamentoso. Quando o tempo de evolução da ginecomastia é maior que 1 ano, teremos grande parte do tecido mamário do tipo fibroso, que não responde aos medicamentos, portanto o tratamento é de indicação cirúrgica.

Para a classificação clínica, a grande maioria da literatura médica mundial utiliza a classificação proposta por Simon em 1973, devido a sua simplicidade de reprodução e por sua correlação clínico-cirúrgica. Tipicamente, considera-se uma classificação de quatro graus, que vai do mais leve, com uma hipertrofia mínima e sem sobra de pele ao mais grave, com um volume superior a 500 gramas e com ptose mamária acentuada.

O que significa os Graus de Ginecomastia

O que significa os Graus de Ginecomastia?

A ginecomastia não é um problema grave, porém, é motivo de bastante desconforto e problemas de autoestima e insegurança quanto à própria aparência. Trata-se de um aumento nas glândulas mamárias dos homens, desencadeado por desequilíbrios hormonais.

Esse problema, ao contrário do que muitas pessoas pensam, não atinge exclusivamente os adolescentes. Na verdade, a condição pode ser comum em homens que chegam à terceira idade, por conta da queda na produção de testosterona, e também em recém-nascidos, ainda por conta de exposição ao estrogênio materno. O fato é que, independentemente da idade, a ginecomastia é uma condição desagradável que, quando não regride de forma espontânea, exige tratamentos medicamentosos ou cirúrgicos.

A decisão acerca da melhor forma de tratamento tem a ver com o grau de evolução do quadro. Conheça as diferenças entre os principais estágios de desenvolvimento da ginecomastia:

GRAU 1

O primeiro grau da ginecomastia é caracterizado por um aumento discreto nas mamas masculinas. A massa da glândula mamária não ultrapassa o valor de 250g. Apesar de ser um aumento pequeno, já é possível perceber que a mama fica com um aspecto “saltado”. Isso faz com que as camisetas mais justas fiquem marcadas, o que já gera um certo constrangimento. Nesses casos, não há sobra de pele. Quando o quadro não passa por regressão espontânea, é recomendado o tratamento medicamentoso.

GRAU 2 (A E B)

O grau 2A registra um aumento maior nas mamas, geralmente com massa entre 250g e 500g. Nesse estágio, o aumento mamário não fica apenas restrito às mamas propriamente ditas, pois já é possível notar um comprometimento em boa parte da região torácica. Isso faz com que as mamas sejam mais facilmente perceptíveis sob a roupa. O grau 2B possui basicamente as mesmas condições dos casos de ginecomastia em grau 2A. A diferença é que o estágio 2B inclui um excesso de pele na região torácica que não é verificado no grau 2A.

GRAU 3

O grau 3 é o estágio mais avançado da ginecomastia. Os casos desse grau registram um aumento grande na massa das mamas, superior a 500g. Esse peso causa ptose mamária, um termo médico para mamas “caídas”. Nesse estágio, há sobras de pele que comprometem o aspecto geral do tórax, ficando difícil disfarçar a condição. Como o impacto psicológico tende a ser mais intenso nesse estágio, a cirurgia para remoção da glândula mamária é uma opção recomendável. Na maioria dos casos, a ginecomastia acomete as duas mamas (bilateral), mas, em algumas ocasiões, pode atingir apenas uma (unilateral). É importante que o médico avalie o grau evolutivo do problema para recomendar o melhor tratamento. Além de descartar causas adjacentes ou a possibilidade de regressão espontânea, é preciso também levar em consideração o estado emocional do indivíduo quanto ao problema que está enfrentando.

Classificação da Ginecomastia (Simon, 1973)

  • Ginecomastia Grau 1

    Ginecomastia Grau 1

    Pequeno aumento da mama, sem sobra de pele.

  • Ginecomastia Grau 2

    Ginecomastia Grau 2

    Aumento moderado da mama, sem sobra de pele ou com excesso de pele.

  • Ginecomastia Grau 3

    Ginecomastia Grau 3

    Grande aumento da mama, com excesso de pele.

Que tamanho das mamas caracteriza ginecomastia?

Que tamanho das mamas caracteriza ginecomastia?

Não existe um tamanho específico na mama para caracterizar o desenvolvimento de ginecomastia. Somente quando as glândulas mamárias estão anormalmente aumentadas, o paciente pode ser considerado como tendo um certo grau de ginecomastia.

Tanto os pacientes com grau 1 quanto os pacientes com ginecomastia grave têm problemas, portanto, a mesma atenção deve ser dada para investigar a causa e buscar o melhor tratamento. Um alerta importante que precisa ser feito nesse caso é que, uma vez que o paciente perceba uma mudança no tamanho das mamas, ele precisa consultar o médico para receber um diagnóstico correto. Nem todo aumento de mama significa aumento da glândula mamária, ou seja, nem toda mama grande apresenta ginecomastia. Muitos homens sofrem de pseudoginecomastia.

Esse problema é caracterizado por edema mamário causado pelo acúmulo de gordura, que geralmente ocorre em homens com sobrepeso ou mesmo obesos.

Pseudoginecomastia

Para a pseudoginecomastia, o tratamento é diferente e a perda de peso é uma das principais recomendações dos médicos. Lembre-se: não existe um tamanho de mama específico que caracterize a ginecomastia. A mera presença de crescimento de área é motivo de investigação.

Quando é necessário tratar a ginecomastia?

Quando a ginecomastia é detectada, independentemente do seu grau, deve ser tratada adequadamente como qualquer outra doença. O médico irá prescrever exames de sangue para confirmar o grau dos distúrbios hormonais, prescrever medicamentos para corrigir o nível dos hormônios e, durante a consulta, fará perguntas importantes sobre, por exemplo, o uso de drogas, álcool, drogas e anabolizantes.

Se o paciente for usuário de qualquer substância que possa causar ginecomastia, seu médico o aconselhará a parar. Para medicamentos para condições específicas, seu médico pedirá que você consulte o médico que prescreveu o medicamento, pedindo-lhe para mudar seu tratamento.

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Profissional adequado

Alguns dos médicos que poderão lhe auxiliar neste momento são os de formação em clínica geral, mastologia, pediatria, urologia, entre outros. No entanto, com o Dr. Wendell Uguetto, você vai receber todo o atendimento necessário, através de um exame completo e detalhado, prescrição médica do tratamento e acompanhamento mensal e completo. Se você ainda tem dúvidas sobre o procedimento, agende já sua consulta com o Dr. Wendell

Causas Fisiológicas

A causa é chamada de fisiológica porque não há um fator causal responsável pela ginecomastia, como por exemplo uma doença ou medicamento, mas sim alterações do próprio organismo e que são normais para cada fase da vida.

Causas Idiopáticas

A grande maioria das ginecomastias não tem uma causa totalmente conhecida, sendo chamada de Idiopática. Ela acontece por conta de alterações em nível molecular que não foram ainda desvendados pela medicina atual.

Causas Patológicas

A ginecomastia é patológica quando há um fator causador conhecido, como doenças sistêmicas de base, tumores, uso de medicamentos específicos ou drogas que provocam um desarranjo hormonal que culminam com o desenvolvimento anormal de mamas nos homens.

Especialista em tratamento de ginecomastia
Sobre o Doutor

Especialista em
Tratamento de Ginecomastia

CRM-SP: 112.145

Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Doutor Wendell Uguetto fez residência em Cirurgia Geral no Hospital das Clínicas da USP e foi aprovado em primeiro lugar na residência de Cirurgia Plástica no mesmo Hospital.

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Perguntas Frequentes

O aumento do volume na região das mamas pode levar muitos homens a suspeitarem de ginecomastia. No entanto, é fundamental procurar um médico especialista para avaliação adequada, em vez de se basear apenas na auto-observação.

Durante a consulta, o profissional fará uma investigação detalhada com base no histórico do paciente, podendo solicitar exames laboratoriais e de imagem para confirmar o diagnóstico. A ginecomastia pode estar relacionada a alterações hormonais ou a outros fatores que só podem ser identificados por meio de uma avaliação clínica.

Quando confirmado o quadro, o tratamento pode incluir acompanhamento médico com foco no equilíbrio hormonal e, em casos indicados, a possibilidade de um procedimento cirúrgico. Essa intervenção deve ser realizada por profissionais habilitados e pode envolver a retirada do excesso glandular ou de tecido adiposo.

A ginecomastia é uma condição comum e tratável. Buscar orientação médica desde os primeiros sinais é a melhor forma de cuidar da saúde e bem-estar.

Aviso: Este conteúdo é apenas informativo e não substitui uma consulta médica. Todo procedimento deve ser avaliado individualmente por um profissional de saúde qualificado, que poderá orientar sobre os benefícios, riscos e alternativas.

A ginecomastia é um sintoma de uma desordem hormonal no corpo do homem, e pode ser causada por diversos fatores. Os principais sintomas são: puberdade (durante essa fase da vida existe uma grande alteração hormonal no corpo do paciente), uso de remédios (alguns remédios podem alterar a quantidade de hormônios masculinos no corpo do homem), uso de anabolizantes (o excesso de hormônio masculino pode causar efeito contrário no corpo do homem, tendo a produção natural diminuída, assim como esse excesso é transformado em progesterona, hormônio feminino). Há também a causa da obesidade: e não é por causa do excesso de gordura corporal. A obesidade pode gerar problemas hormonais em homens de todas as idades ao redor do mundo. Inclusive, o aumento das mamas masculinas por causa do excesso de gordura não é considerado ginecomastia e sim pseudoginecomastia. Existem outras causas menos comuns como o uso da maconha, alcoolismo (problemas no fígado podem causar problemas hormonais), e chegada da terceira idade. Semelhante com o problema da puberdade, na terceira idade as dosagens hormonais do homem podem sofrer diminuições. A ginecomastia é um sintoma de uma desordem hormonal no corpo do homem, e pode ser causada por diversos fatores. Os principais sintomas são: puberdade (durante essa fase da vida existe uma grande alteração hormonal no corpo do paciente), uso de remédios (alguns remédios podem alterar a quantidade de hormônios masculinos no corpo do homem), uso de anabolizantes (o excesso de hormônio masculino pode causar efeito contrário no corpo do homem, tendo a produção natural diminuída, assim como esse excesso é transformado em progesterona, hormônio feminino). Há também a causa da obesidade: e não é por causa do excesso de gordura corporal. A obesidade pode gerar problemas hormonais em homens de todas as idades ao redor do mundo. Inclusive, o aumento das mamas masculinas por causa do excesso de gordura não é considerado ginecomastia e sim pseudoginecomastia. Existem outras causas menos comuns como o uso da maconha, alcoolismo (problemas no fígado podem causar problemas hormonais), e chegada da terceira idade. Semelhante com o problema da puberdade, na terceira idade as dosagens hormonais do homem podem sofrer diminuições.

A ginecomastia é uma condição caracterizada pelo aumento do volume mamário em homens, geralmente relacionada a alterações hormonais. Essas alterações podem ocorrer em diferentes fases da vida e por diversos motivos.

Durante a puberdade, por exemplo, é comum ocorrerem variações hormonais significativas, que podem influenciar temporariamente o volume mamário. O uso de certos medicamentos, alterações no funcionamento do fígado, e mudanças hormonais associadas à idade também podem estar entre os fatores que contribuem para esse quadro.

Em alguns casos, o uso de substâncias como esteroides anabolizantes, álcool ou outras drogas pode impactar o equilíbrio hormonal do organismo. Além disso, situações como a obesidade podem gerar o que é chamado de pseudoginecomastia, um acúmulo de gordura na região mamária que não envolve glândulas mamárias aumentadas.

Vale lembrar que apenas um médico especialista poderá avaliar corretamente os sintomas e indicar se há necessidade de exames ou tratamento.

Aviso: Este conteúdo tem finalidade exclusivamente informativa e não substitui a avaliação médica individualizada. Em caso de dúvidas, procure orientação de um profissional de saúde qualificado.

A ginecomastia pode se manifestar por meio do aumento perceptível da região mamária em homens, geralmente devido ao crescimento das glândulas mamárias e, em alguns casos, também com acúmulo de tecido adiposo. Esse aumento pode ocorrer de forma bilateral ou apenas em uma das mamas (unilateral).

Em alguns pacientes, pode haver sensibilidade local, dor leve ao toque ou ao deitar-se sobre o peito. A glândula mamária, quando presente, costuma ser palpável atrás da aréola, com consistência firme, elástica e móvel.

A intensidade e a duração dos sintomas variam conforme a causa e o tempo de evolução. Em quadros associados a fatores medicamentosos ou hormonais, a regressão pode ocorrer com a interrupção do agente causador e o tratamento da condição de base. No entanto, quanto maior o tempo de evolução, menores são as chances de regressão espontânea.

A avaliação por um profissional de saúde é fundamental para determinar a melhor abordagem em cada caso.

Aviso: Este conteúdo tem finalidade exclusivamente informativa e não substitui a consulta com um profissional habilitado. O diagnóstico e o tratamento da ginecomastia devem ser individualizados.

A avaliação da ginecomastia é feita por meio de análise clínica individualizada. O profissional de saúde geralmente considera o histórico do paciente, incluindo o uso de medicamentos, consumo de álcool, drogas e a presença de doenças crônicas como alterações hormonais, distúrbios da tireoide, fígado ou rins.

A idade de início dos sintomas e a velocidade de progressão do volume mamário são fatores que ajudam a direcionar a investigação. Em alguns casos, alterações hormonais podem estar envolvidas, e o médico poderá explorar questões como fertilidade, libido, força física e distribuição de pelos corporais.

O exame físico costuma ser realizado com o paciente deitado, avaliando-se as mamas e, se necessário, os testículos, além da medição da área afetada. Exames complementares, como a ultrassonografia das mamas, podem ser solicitados para reforçar os achados da avaliação clínica.

A conduta e a indicação de exames sempre devem ser determinadas por um profissional qualificado, com base nas particularidades de cada caso.

Aviso: Este conteúdo é meramente informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de sintomas ou dúvidas, procure um profissional de saúde.

A abordagem da ginecomastia pode variar de acordo com a causa e a fase da vida em que ela se manifesta. Em adolescentes, por exemplo, a condição costuma ser temporária e, na maioria dos casos, tende a regredir espontaneamente ao longo de alguns anos. Nesses casos, o acompanhamento clínico periódico é geralmente suficiente, especialmente para monitorar a evolução e os níveis hormonais.

Quando a ginecomastia está associada ao uso de medicamentos ou outras substâncias, a suspensão do agente causador pode contribuir para a melhora do quadro. Da mesma forma, o tratamento de condições clínicas subjacentes pode ser considerado como parte da abordagem.

Em situações onde há persistência da ginecomastia após a puberdade, especialmente em graus mais avançados, pode-se discutir com o médico a possibilidade de tratamentos adicionais. Em alguns casos, terapias medicamentosas são utilizadas com o objetivo de ajustar o equilíbrio hormonal. Em outros, o procedimento cirúrgico pode ser uma opção a ser considerada, de acordo com a avaliação profissional e os objetivos do paciente.

A escolha do tratamento mais adequado deve sempre ser feita por um profissional qualificado, considerando o histórico individual e os resultados esperados.

Aviso: Este conteúdo é apenas informativo e não substitui uma avaliação médica. Procure sempre um profissional de saúde habilitado para diagnóstico e tratamento personalizados.

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