Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Doutor Wendell Uguetto fez residência em Cirurgia Geral no Hospital das Clínicas da USP e foi aprovado em primeiro lugar na residência de Cirurgia Plástica no mesmo Hospital.
Evitando a Ginecomastia: O Problema Medicamentoso
Publicado em: 16/12/2016 | Última Atualização em 15/08/2024
De modo geral, não existe medicamento que não tenha consequências secundárias. Determinadas drogas legais e remédios tendem a provocar efeitos inesperados que na maioria das vezes se restringem a incômodos passageiros e leves alterações corporais que com o tempo podem sumir ou se minimizar.
Os médicos, conscientes desse tipo de situação, experimentam diversos tipos de medicação em seus pacientes em busca de uma combinação que maximize os benefícios e diminua os prejuízos.
Um desses efeitos desagradáveis em termos estéticos é o prolongamento da ginecomastia puberal. Esse prolongamento pode se dar por vários fatores, mas um deles são efeitos colaterais de medicamentos e drogas usados de maneira ilícita.
Para um diagnóstico preciso, o aconselhamento e o tratamento são fundamentais para aliviar a sensação de deformidade e de falta de atrativo sexual, presente justo no momento em que em que o jovem está moldando sua autoimagem.
Essa condição se manifesta no crescimento de tecido glandular nas mamas do homem em meio ao período de maturação sexual.
Entender de maneira responsável e profissional o melhor momento de agir é um ponto crucial para uma maior eficiência dos resultados estéticos, funcionais e psicológicos. Estes últimos em particular, pois o adolescente está em um momento de descoberta e de desconforto em relação ao mundo infantil, mas também de inadequação e adaptação ao mundo adulto e isso o torna bastante suscetível a todo o tipo de influência maligna a seu caráter e a sua formação mental sadia.
Medicações
Anti-andrógenos empregados para tratar a ampliação da próstata ou cancro e outras condições destes destaca-se a ciproterona, flutamida, finasterida e espironolactona.
Os remédios para AIDS também podem desenvolver ginecomastia em homens HIV-positivos em um regime de tratamento chamado terapia antirretroviral altamente ativa (HAART). O Efavirenz é mais frequentemente associado com ginecomastia do que outros medicamentos HIV.
Medicamentos Anti-ansiedade, a exemplo do diazepam (Valium), os antidepressivos tricíclicos e até mesmo antibióticos pode causar o desequilíbrio hormonal que propicia a ginecomastia; remédios para úlcera como a cimetidina. O Tratamento de cancro (quimioterapia) também causa enormes desequilíbrios hormonais por motivos óbvios. Não se esquecendo dos medicamentos para o coração, como digitálicos e bloqueadores dos canais de cálcio.
Drogas ilícitas e álcool
Também é preciso lembrar que os adolescentes em sua descoberta do mundo podem fazer uso de substâncias para se sentirem mais soltos e confiantes. Disso decorre grande parte de seu interesse pelas mais diversas substâncias ilegais, ilícitas e muitas vezes tóxicas. Entre elas:
Os esteroides anabólicos e andrógenos também conhecidos simplesmente como anabolizantes, uma categoria de hormônios esteroides naturais e sintéticos que aumentam o crescimento celular e a sua divisão, derivando no desenvolvimento de diversos tipos de tecidos, especialmente o muscular e ósseo.
Anfetaminas, substâncias simpatomiméticas que têm a estrutura química básica da beta-fenetilamina e é estimulante do sistema nervoso central, que acelera as capacidades físicas e psíquicas. Hoje esses medicamentos de uso não terapêuticos são proibidos em vários países, incluindo o Brasil, sendo que em alguns países da Europa a substância foi inteiramente proibida.
A maconha, consumida por seus efeitos também pode ter como efeito colateral a ginecomastia, além da diminuição da memória de curto prazo, boca seca e outros. Não se esquecendo do álcool, lícito e letal em grandes doses, outro facilitador da ginecomastia.
Evitar esses e também a heroína é um comportamento que ajuda prevenir a longa duração da ginecomastia puberal. Consultas médicas e compreensão são necessárias além de paciente perseverança.
O Dr. Wendell Uguetto, especialista em ginecomastia é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica no Hospital das Clínicas da USP. Atualmente, atende em consultórios localizados no bairro Ibirapuera e no Hospital Israelita Albert Einstein, ambos em São Paulo.
Para mais informações ou agendamento de consulta, entre em contato pelos telefones (11) 2893-3348 ou (11) 99856-5280
Este artigo tem finalidade exclusivamente informativa e não substitui uma consulta médica. As informações apresentadas refletem a experiência clínica do Dr. Wendell Uguetto e seguem diretrizes amplamente reconhecidas na prática da cirurgia plástica.
Cada caso de ginecomastia deve ser avaliado individualmente por um profissional qualificado, considerando exames físicos, histórico do paciente e exames complementares.
Para um diagnóstico preciso e indicação do melhor tratamento — seja clínico, cirúrgico ou combinando abordagens — agende uma consulta com o Dr. Wendell Uguetto, cirurgião plástico especialista em ginecomastia.