Especialista em Ginecomastia, ganhador de vários prêmios, como o Quality de melhor cirurgião de 2011, Dr. Wendell Uguetto quer ajudar você a entender mais sobre a Ginecomastia.
Cirurgia Plástica na adolescência
Publicado em: 23/12/2017 | Última Atualização em 23/12/2017
Ao perceber que o corpo infantil está passando por determinadas alterações, rumo à vida adulta, nem todo adolescente se sente satisfeito esteticamente. Seja para corrigir imperfeições do tipo ou mesmo para solucionar problemas de saúde, como problemas respiratórios por alterações nasais, o fato é que a quantidade de cirurgias plásticas em adolescentes tem crescido. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), entre 2009 e 2014, a quantidade de procedimentos do tipo cresceu 56,6%. Esses dados são importantes no segundo país que mais realiza cirurgias plásticas, atrás apenas dos Estados Unidos.
A cirurgia plástica na adolescência é permitida?
Os procedimentos do tipo nos adolescentes são permitidos, mas alguns itens devem ser levados em consideração. Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que a adolescência é uma fase em que muitas características e aspectos físicos são transitórios e ainda sujeitos a modificações. Às vezes, aquilo que angustia o adolescente tende a regredir em alguns anos. Quando não é o caso, a cirurgia pode ser indicada, mas, ainda assim, é preciso que o médico avalie a real necessidade do caso, considere e maturidade física e emocional do adolescente e obtenha a autorização dos pais ou responsáveis.
Quais procedimentos são mais comuns nessa faixa etária?
Em geral, há condições que prejudicam a qualidade de vida dos adolescentes (como as dores nas costas provocadas por mamas grandes em algumas meninas, por exemplo) ou outras alterações na face ou no corpo que estejam prejudicando a autoestima e até mesmo a vida social dos adolescentes.
Correção nas orelhas, por exemplo, podem ocorrer a partir da infância. Para os procedimentos faciais (como correção no queixo, nariz e maxilar) é preciso esperar o completo desenvolvimento dos ossos da região. O mesmo se aplica aos implantes ou reduções mamárias – é necessário esperar o desenvolvimento completo.
Entre os meninos, um procedimento muito comum é a cirurgia de ginecomastia, que visa à redução das mamas que cresceram mais do que o comum. Contudo, é necessário ressaltar que, na adolescência, essa condição tende a regredir espontaneamente. A cirurgia é indicada nos casos em que essa regressão não ocorreu ou diante de impactos psicológicos graves.
Nos casos de lipoaspiração, é fundamental esclarecer ao adolescente, especialmente a quem está acima do peso ou é obeso, que se trata de um procedimento com a finalidade exclusiva de remover gorduras localizadas, e não emagrecer completamente. Ainda em fase de crescimento, esse procedimento não é indicado.
Maturidade física e emocional
A decisão acerca da cirurgia plástica na adolescência deve considerar os impactos que aquela determinada característica está causando na saúde física ou emocional do adolescente. Também é preciso analisar se a cirurgia é mesmo indicada, se há meios menos invasivos de resolver o problema, ou mesmo se ele pode passar por regressão espontânea com o tempo.
Além disso, é importante ressaltar ao adolescente que a vontade deve partir dele, e não de imposições sociais.
Atualmente, o Dr. Wendell Uguetto tem um grupo de ensino, sem fins lucrativos, dedicado a alunos de Medicina, contando com mais de 2.500 alunos. Dedica-se exclusivamente aos atendimentos particulares, nos quais recebe seus pacientes em consultórios localizados nos bairros do Itaim e no Morumbi, nas dependências do Hospital Israelita Albert Einstein. Ainda no hospital Albert Einstein, um dos mais prestigiados do país, o Dr. Wendell é chefe de equipe de retaguarda em cirurgia crânio-maxilo-facial.