O que fazer quando se tem a ginecomastia puberal?

Publicado em: 23/10/2020 | Última Atualização em 17/10/2024

O termo ginecomastia se refere ao aumento das glândulas mamárias nos homens. O desenvolvimento da mama pode ser fisiológico e transitório em três fases da vida: no recém-nascido, na adolescência e na velhice, sendo a mais comum a ginecomastia puberal. No caso, essa ginecomastia tem causas fisiológicas, o que gera uma grande dúvida em relação ao acompanhamento médico e a busca por tratamento.

Ginecomastia puberal: é importante compreender o que é e suas causas

O tecido mamário em homens e mulheres é semelhante ao nascimento. Durante a puberdade em meninos, mostra proliferação mesenquimal, ductal e peridural, regressão e atrofia, pois os andrógenos nos testículos são secretados em valores cada vez mais elevados. Os estrogênios estimulam a proliferação ductal e os androgênios neutralizam esse efeito. Há um desequilíbrio nesse antagonismo no início da puberdade.

Uma vez que os níveis de estradiol aumentam apenas três vezes desde o início da infância, enquanto a testosterona cresce 30 vezes no final da puberdade, o pico de estradiol é alcançado muito mais cedo, causando um aumento relativo de estrogênio e, portanto, estimulando a ginecomastia nos garotos.

Naturalmente, essa anormalidade na quantidade de hormônios masculinos e femininos pode voltar ao normal sem uso de medicamentos ou cirurgia, mas é sempre essencial que os adolescentes deixem o medo de lado e procurem ajuda médica, mesmo que seja para acompanhamento e exames.

Como fazer o diagnóstico da ginecomastia puberal?

Em adolescentes saudáveis ​​no início da puberdade que apresentam massa firme ou elástica, subárea e bilateral, sem uso de medicamentos ou sinais de outra patologia, o diagnóstico provável é ginecomastia puberal. Os exames laboratoriais não são necessários e o adolescente, com correto direcionamento, terá certeza de que o crescimento anormal das mamas desaparecerá dentro de seis meses a um ano. Depois deste tempo, é ideal agendar exames periódicos para um acompanhamento individualizado.

Cada caso deve ser observado medindo-se o nódulo em seu diâmetro vertical e horizontal. Se forem usados ​​medicamentos, eles devem ser interrompidos e o paciente reavaliado após um mês.

Após esse período, a ginecomastia deve diminuir. Se a ginecomastia puberal, uso de drogas e doença hepática ou renal forem excluídos, uma avaliação diagnóstica endócrina é desejável. É importante medir a gonadotrofina coriônica humana (HCG), hormônio luteinizante (LH), testosterona e estradiol, além de outros hormônios, como o hormônio estimulador da tireóide.

Exame físico e sua importância

O exame físico, deve ser feito na mesma época em que o os exames de sangue e de imagem devem ser feitos. El é feito para avaliar a saúde geral e o estado nutricional do adolescente procurando sinais físicos de doença hepática, tireoidiana ou renal, presença ou ausência de hábito eunucóide, tom de voz e distribuição de cabelo. É obrigatória a testagem dos testículos, observação do tamanho, consistência, nódulos ou assimetria.

O exame do peitoral é realizado com o paciente deitado em frente ao examinador, que aperta a região entre o polegar e o indicador, puxando-o suavemente em direção ao mamilo e aproximando os dedos. No caso da ginecomastia, surgirão nódulos móveis e de consistência dura ou elástica, na maioria dos casos colocados concentricamente sob o mamilo. Em um número menor de casos, pode ser excêntrico e assimétrico.

Tratamento medicamentoso

Se depois do exame médico o paciente tiver necessidade de um tratamento maior e com atenção periódica, é preciso que o paciente tome medicamentos que promovam a organização dos hormônios. Entre os medicamentos mais utilizados, podemos citar:

Diidrotestosterona: pode levar à redução do volume mamário em 75% dos pacientes, sendo que 25% deles apresenta uma resposta completa. A dor nas mamas desaparece em uma a duas semanas e você não vê nenhum efeito colateral. Não é encontrado no Brasil, ainda.

Testolactona: é um inibidor da aromatase usado em um pequeno número de pacientes com ginecomastia puberal na dose de 450 mg por dia por até seis meses sem efeitos colaterais. Não é encontrado no Brasil, ainda.

Danazol: Alguns resultados mostram que a ginecomastia desapareceu em 23% dos pacientes. Os efeitos colaterais do danazol incluem: ganho de peso, inchaço, acne, cólicas e náuseas que limitaram o uso deste tratamento, mas a quantidade de pacientes que desenvolvem esses sintomas é considerada baixa.

Clomifeno: Tem efeito antiestrogênico. Estudos mostram eficácia em 64% dos casos, na dose de 100 mg por dia durante seis meses.

Tamoxifeno: Possui propriedades anti estrogênicas. Reduz o volume e a dor, sem efeitos colaterais, na dose de 10mg duas vezes ao dia. É um dos medicamentos mais escolhidos no Brasil para uso.

Influência na autoestima e imagem pessoal

Quando o adolescente olha para a questão estética, ele percebe a deformação da imagem que tem de si e isso pode gerar diversas mudanças em si, como a perda de amor próprio, o que afeta bastante a sua auto-percepção.

Quando a doença deixa de ser transitória, passando de dois anos em média de sintomas, a ginecomastia puberal acaba afetando a parte psicológica.

O adolescente se sente mais desmotivado, sem vontade de estar com as pessoas, sofre bullying porque acha que está acontecendo o acúmulo de gordura, aceita que é feio e que tem que conviver com isso, no que pode gerar casos de depressão e, em estados mais extremos, ansiedade e outros problemas como síndrome do pânico.

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