Masturbação causa ginecomastia?

Publicado em: 24/03/2022 | Última Atualização em 17/10/2024

Durante o período da adolescência, um problema recorrente no universo masculino é o crescimento irregular das mamas. Neste período, as glândulas mamárias podem sofrer alterações por terem relação direta com os hormônios produzidos. Em alguns casos, a testosterona (hormônio sexual masculino) pode não ser produzida na quantidade necessária. 

Quando ocorre uma limitação deste hormônio no organismo, as mamas tendem a crescer mais do que a média, o que, cientificamente, ganha o nome de ginecomastia. Acontece que, junto à produção desenfreada de hormônios, seja de forma regular ou não, a maioria dos adolescentes estão descobrindo o próprio corpo por meio da masturbação. Nesse sentido, a masturbação causa ginecomastia?

Masturbação causa ginecomastia

A masturbação pode causar ginecomastia? 

Em meio ao contexto de pouca testosterona no organismo e autoconhecimento, muitos adolescentes acreditam que o ato de se masturbar tem relação com a ginecomastia. Acontece que esses temas são pautas recorrentes na mesma fase da vida: a adolescência. Em contrapartida, a masturbação e a ginecomastia não possuem relação alguma.  

Além da crença de que o ato de se masturbar pode causar ginecomastia, muitos mitos cercam esse tema, sobretudo por ser um tabu. A masturbação já foi motivo de estudo de muitos médicos e especialistas ao longo dos anos, os quais negaram qualquer relação com acne, tom de voz, pêlos e, sobretudo, ginecomastia. 

O que causa a ginecomastia? 

Como citamos anteriormente, a ginecomastia se trata de uma disfunção hormonal. Nesse caso, em específico, da falta de testosterona no organismo masculino. Graças a esse déficit hormonal, a progesterona (hormônio sexual feminino) atua de forma mais ativa no corpo, gerando o aumento das glândulas mamárias. 

Outros fatores também devem ser levados em consideração quando se trata das causas da ginecomastia, como: 

  • Exposição ao estrogênio (hormônio feminino);
  • Doenças crônicas;
  • Efeitos colaterais de remédios;
  • Hipertireoidismo;
  • Quimioterapia;
  • Tratamentos de câncer de próstata;
  • Exposição a hormônios esteróides ou anabolizantes.

Há também a possibilidade de ser uma pseudoginecomastia: que não tem relação alguma com os hormônios, mas, sim, com a gordura acumulada na região. Por isso, ela é mais comum em homens com sobrepeso ou obesidade. Portanto, é necessário um diagnóstico médico de ginecomastia para início de tratamento justamente para não ser confundida com a pseudoginecomastia. 

Ginecomastia tem tratamento? 

Para o alívio de muitos interessados no assunto, sim, a ginecomastia tem tratamentos eficazes. Em resumo, a ginecomastia pode ser tratada de duas diferentes formas: as quais devem ser recomendadas e acompanhadas apenas por um profissional responsável. A primeira é a solução medicamentosa.

O uso controlado dos remédios certos é recomendado em estágios iniciais e menores da ginecomastia, o que é chamado de grau 1. Em casos de adolescentes com ginecomastia, o mais recomendado por médicos especialistas é aguardar a puberdade, pois, a partir dela, a produção de hormônios tende a normalizar e ser linear. 

No caso de ginecomastias mais avançadas, as quais causam mais desconforto e menor autoestima dos pacientes, o recomendado é o processo cirúrgico. Para isso, é importante ter uma clínica de confiança à sua disposição, bem como profissionais capacitados e especializados no tratamento cirúrgico de ginecomastia. 

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