Cirurgia de ginecomastia pela Omint: é possível obter a cobertura?

Publicado em: 14/09/2021 | Última Atualização em 17/10/2024

As cirurgias plásticas são muito populares entre homens e mulheres que desejam modificar algum aspecto da aparência. Entretanto, a estética não é o único objetivo desse tipo de procedimento. Em muitos casos, uma cirurgia plástica é considerada um tratamento médico.

É o caso, por exemplo, da cirurgia de ginecomastia. A ginecomastia é o desenvolvimento anormal das mamas masculinas, uma condição bastante comum que afeta homens de todas as idades e é causada por desequilíbrios hormonais.

Mas, embora não seja considerada uma doença grave, a hipertrofia das mamas pode prejudicar a autoestima e a qualidade de vida dos pacientes. Da mesma forma, pode causar dores, desconfortos e sensibilidade na região afetada.

Apesar disso, uma dúvida frequente sobre o tema é a obrigação dos planos de saúde em custear a correção cirúrgica da doença: afinal, é possível obter a cobertura da cirurgia de ginecomastia pela Omint? Acompanhe a explicação a seguir. 

O que é e quais são as causas da ginecomastia

Antes de qualquer coisa, é necessário esclarecer aspectos importantes sobre o aumento das mamas para entender melhor os fatores que envolvem a cobertura da cirurgia de ginecomastia pela Omint e mesmo outras operadoras de planos de saúde.

Basicamente, a ginecomastia masculina consiste na hipertrofia, ou seja, no aumento excessivo das mamas em homens. Esse aumento é ocasionado por alterações nas glândulas mamárias, que geralmente são causadas por questões hormonais.

Um dos sinais característicos e iniciais da ginecomastia é a presença de um nódulo endurecido embaixo do mamilo e da aréola. Em muitos casos, o nódulo é sensível ao toque e a própria pressão provocada pela camiseta pode causar dores e desconfortos.

Em geral, o nódulo tende a desaparecer espontaneamente em algumas semanas, o que é suficiente para solucionar o problema. Do contrário, a ginecomastia é considerada crônica e exige um tratamento específico para ser revertida de maneira segura e eficiente. 

Diagnóstico e tratamento para ginecomastia

Para fazer um diagnóstico preciso, inclusive diferenciando a ginecomastia verdadeira (componente glandular) da pseudoginecomastia (componente adiposo), é fundamental ter a orientação de um médico especializado em ginecomastia e saúde masculina.

O diagnóstico da ginecomastia tem base em exame físico, laboratorial (hemograma) e de imagem (ultrassom). O objetivo é descartar a presença de componente adiposo (falsa ginecomastia) e identificar alterações hormonais. Já o tratamento pode ser feito de duas formas:

  • tratamento medicamentoso;
  • tratamento cirúrgico.

As medicações devem ser iniciadas o quanto antes. Isso porque ginecomastias instaladas há mais de 12 a 18 meses não respondem bem ao tratamento medicamentoso da ginecomastia, que visa retomar o equilíbrio entre os níveis de testosterona e estrogênio.

Já a cirurgia, indicada quando as causas subjacentes (excesso de peso, tumores, consumo de substâncias como hormônios, anabolizantes, medicamentos, álcool ou maconha) foram tratadas previamente, é definitiva e tem como objetivo remover a glândula mamária. 

Como é feita a cirurgia de ginecomastia?

O tratamento cirúrgico da ginecomastia é um dos procedimentos mais realizados por homens. Feito com o paciente sob anestesia local e sedação, dura em torno de 1 hora e, em média, o paciente já começa a perceber os resultados em até 30 dias.

A incisão é feita para remover o tecido mamário de uma ou ambas as mamas e a cicatriz é bastante discreta. Desse modo, é inegável que a correção cirúrgica da ginecomastia traz um ganho estético aos pacientes, o que pode confundir os planos de saúde.

Mas, esse tipo de procedimento é, principalmente, um tratamento médico. Por esse motivo, é normal que haja uma certa confusão sobre a cobertura obrigatória da cirurgia de ginecomastia pela Omint e demais planos de saúde.

Cirurgia de ginecomastia pela Omint deve ser coberta

Em geral, a cobertura de procedimentos estéticos não é obrigatória. No entanto, é necessário diferenciar os procedimentos exclusivamente estéticos e as cirurgias plásticas que trazem um ganho funcional e melhora na qualidade de vida dos pacientes.

É o caso, por exemplo, de cirurgias como a rinoplastia e a correção da ginecomastia. No primeiro caso, o procedimento pode ter como objetivo não apenas modificar a aparência, mas, principalmente, corrigir um desvio de septo, por exemplo.

No caso da cirurgia de ginecomastia, é importante destacar que essa condição pode afetar profundamente a saúde psicológica dos pacientes. Além disso, embora não seja uma regra em todos os casos, o aumento das mamas pode causar dores e outros desconfortos.

Por esse motivo, a correção da ginecomastia está prevista no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), listagem de serviços de saúde que possuem cobertura obrigatória pelos convênios médicos do Brasil.

É possível encontrar a previsão de cobertura para a correção da ginecomastia no item 1 da página 27 da Resolução Normativa 465, de 2021, da ANS. Inclusive, a RN não prevê nenhuma diretriz específica, o que torna a cobertura obrigatória em todos os casos.

Sendo assim, como não é considerada exclusivamente estética, é plenamente possível obter a cobertura da cirurgia de ginecomastia pela Omint sempre  que houver uma boa recomendação médica indicando a necessidade do procedimento em questão.

Esclareça suas dúvidas sobre ginecomastia

A correção da ginecomastia é um tratamento fundamental para melhorar a autoestima, a saúde mental e a qualidade de vida dos pacientes, sejam eles adolescentes ou homens adultos. Desse modo, é extremamente importante para usuários de planos de saúde.

Se você tem dúvidas sobre o assunto ou está em busca de um cirurgião plástico para homens que possa indicar a realização da cirurgia de ginecomastia pela Omint, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Wendell Uguetto.

Leia mais