Especialista em Ginecomastia, ganhador de vários prêmios, como o Quality de melhor cirurgião de 2011, Dr. Wendell Uguetto quer ajudar você a entender mais sobre a Ginecomastia.
Algumas dúvidas sobre Ginecomastia
Publicado em: 09/06/2017 | Última Atualização em 17/10/2024
Ouvimos falar em ginecomastia com certa frequência, e o problema desperta curiosidade sobre suas causas, consequências e tratamento. Separamos algumas perguntas comuns sobre o tema.
O que é Ginecomastia?
A Ginecomastia é definida como o aumento nas glândulas mamárias em homens, o que não é uma condição perigosa, mas causa desconforto e problemas de autoestima. Pode atingir uma ou as duas mamas ao mesmo tempo.
Existem faixas etárias em que o problema é mais comum?
A ginecomastia pode ocorrer em qualquer idade, mas há períodos em que o problema ocorre com frequência maior. Devido à exposição ao estrogênio da mãe durante a gestação, muitos recém-nascidos apresentam a condição, mas ela regride espontaneamente. No início da puberdade, o problema também pode atingir garotos em que ocorre um aumento tardio na quantidade de testosterona em relação ao estrogênio. Na terceira idade, a ginecomastia também pode voltar a ocorrer, em decorrência da queda na produção de testosterona.
Quais especialidades médicas podem diagnosticar e tratar a ginecomastia?
O problema pode ser diagnosticado por clínicos gerais, mastologistas (médicos especialistas em mamas), urologistas (médicos especialistas no sistema urinário e reprodutor masculino), dermatologistas (médicos especialistas em doenças de pele) e endocrinologistas (médicos especializados no sistema endócrino). Para fazer avaliação de caso e tratamentos cirúrgicos, o cirurgião plástico é o profissional mais recomendado. Além destes, psicólogos e psiquiatras podem fazer acompanhamento do aspecto emocional dos pacientes, especialmente em se tratando de adolescentes.
Há como prevenir o problema?
Em alguns casos, a ginecomastia está associada a outras doenças, como insuficiência renal, doenças hepáticas, problemas na próstata, alguns tipos de câncer e hipertireoidismo, de modo que todas essas condições devem ser tratadas antes de se pensar na ginecomastia. Se possível, evite certos medicamentos, como alguns antibióticos, medicamentos para hipertensão e para gastrite, já que também podem causar a condição. Também é preciso evitar o álcool e drogas (como maconha e cocaína), pois há estudos que comprovam a associação dessas substâncias com a ginecomastia. Por fim, não utilize esteroides anabolizantes, uma vez que eles são causadores de desequilíbrio hormonal.
A cirurgia é a única solução?
Não. Há uma opção medicamentosa para o tratamento da ginecomastia, indicada principalmente para casos dolorosos. Há três classes de medicamentos utilizados: andrógenos (testosterona, dihidrotestosterona, danazol), inibidores de aromatase (anastrozole, letrozole) e anti-estrogênicos (clomifeno, tamoxifeno, raloxifeno). Quando os casos passam de 12 meses sem responder aos medicamentos ou sem regredir espontaneamente, a cirurgia é recomendada. Em casos mais avançados, que afetem psicologicamente o paciente, a cirurgia pode ser antecipada. O tratamento cirúrgico para ginecomastia pode ser complementado com lipoaspiração local.
O que é lipomastia?
A lipomastia, ou pseudoginecomastia, é uma condição que é frequentemente confundida com a ginecomastia, mas há uma diferença fundamental. Enquanto na ginecomastia é registrado um aumento no tecido mamário, na lipomastia o que ocorre é um aumento no tecido adiposo (gordura) das mamas, podendo ser reversível apenas com mudança de hábitos (exercício físico e dieta).
Atualmente, o Dr. Wendell Uguetto tem um grupo de ensino, sem fins lucrativos, dedicado a alunos de Medicina, contando com mais de 2.500 alunos. Dedica-se exclusivamente aos atendimentos particulares, nos quais recebe seus pacientes em consultórios localizados nos bairros do Itaim e no Morumbi, nas dependências do Hospital Israelita Albert Einstein. Ainda no hospital Albert Einstein, um dos mais prestigiados do país, o Dr. Wendell é chefe de equipe de retaguarda em cirurgia crânio-maxilo-facial.